Servidores Técnico-Administrativos (STAEs) em cargos de direção
são importantes porque são funcionários de carreira especializados em funções
executivas, com tempo e foco para se dedicarem exclusivamente à essas funções.
Em tese os cargos de direção
das atividades e setores administrativos devem estar na mão de servidores de
carreira, bem treinados e motivados. Apenas quando não for encontrado um STAE
com o perfil adequado deve-se procurar ocupá-lo com docentes. Assim, os docentes
devem ser ocupados prioritariamente na direção das unidades acadêmicas, nas
funções finalistas e nas Pró-Reitorias acadêmicas. Outra vantagem para a
instituição é que quando isso ocorre de maneira efetiva nossos docentes são
liberados para focarem seus conhecimentos e habilidades em suas funções
acadêmicas, no ensino, pesquisa e extensão.
Outro aspecto que saliento
como política é que deve ser evitado trazer servidores aposentados para ocupar
cargo de direção. Com todo o respeito e reconhecimento a esse servidor aposentado que retorna à instituição para temporariamente nos ajudar o fato é que antes da aposentadoria outro servidor deve obrigatoriamente estar
sendo capacitado para imediata substituição.
Alguns dados que ilustram
tais medidas:
· Os STAEs em cargo de direção no campus sede aumentaram
em 3 vezes, de 6 para 18 cargos ocupados nessa gestão.
· A criação da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PRGP)
já está trazendo questões relativas às Relações Humanas (RH) para as já
tradicionais funções da Diretoria de Pessoal (capacitação e treinamento,
contabilidade, direito trabalhista, etc.).
· No que se refere à política de pessoal vale destacar
que nessa administração 25 servidores já concluíram suas pós-graduações, além
de 40 STAEs com mestrado e doutoramento em curso. Adianto também que está em
gestação um programa de mestrado profissionalizante em Administração pública cuja
proposta é que seja bancado com orçamento da universidade, voltado
especificamente para os nossos STAEs.
Em Itabira, em janeiro de
2013 havia um STAE na direção da Infraestrutura. Hoje nenhum servidor ocupa
direção alguma. É preciso nivelar o campus avançado à prática do campus sede.
Não é desconsiderar a autonomia do campus de Itabira; é adoção de uma politica
comum para toda a instituição. O fato é que a autonomia das funções
possibilitou em Itabira, em comparação, um repositório de atividades que não
havia anteriormente. Afinal, me lembro bem na campanha para este primeiro
mandato, de depoimentos consternados de alguns servidores acerca de pouca ou
nenhuma atribuição que possibilitasse propósito às suas atuações como
servidores. O que é um absurdo! Afinal, o maior desperdício que se pode ter é
desconsiderar o fator humano para um trabalho digno e produtivo.
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Quando um candidato fala
vagamente que é preciso valorizar o servidor publico federal é preciso que se
avalie a qualidade de suas propostas. Afinal, tal discurso não pode ser mera
conversa fiada para angariar votos. Os dados acima comprovam ações que não são
promessas, mas fatos concretos em prol da universidade, cujos propósitos acadêmicos
vão se realizar na medida em que tivermos profissionais bem preparados e
motivados, como a maioria daqueles que atualmente estão a disposição da
universidade.

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