sábado, 13 de agosto de 2016

O que é, de fato, valorização dos nossos servidores...

Servidores Técnico-Administrativos (STAEs) em cargos de direção são importantes porque são funcionários de carreira especializados em funções executivas, com tempo e foco para se dedicarem exclusivamente à essas funções.
Em tese os cargos de direção das atividades e setores administrativos devem estar na mão de servidores de carreira, bem treinados e motivados. Apenas quando não for encontrado um STAE com o perfil adequado deve-se procurar ocupá-lo com docentes. Assim, os docentes devem ser ocupados prioritariamente na direção das unidades acadêmicas, nas funções finalistas e nas Pró-Reitorias acadêmicas. Outra vantagem para a instituição é que quando isso ocorre de maneira efetiva nossos docentes são liberados para focarem seus conhecimentos e habilidades em suas funções acadêmicas, no ensino, pesquisa e extensão.
Outro aspecto que saliento como política é que deve ser evitado trazer servidores aposentados para ocupar cargo de direção. Com todo o respeito e reconhecimento a esse servidor aposentado que retorna à instituição para temporariamente nos ajudar o fato é que antes da aposentadoria outro servidor deve obrigatoriamente estar sendo capacitado para imediata substituição.
Alguns dados que ilustram tais medidas:
·       Os STAEs em cargo de direção no campus sede aumentaram em 3 vezes, de 6 para 18 cargos ocupados nessa gestão.
·       A criação da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PRGP) já está trazendo questões relativas às Relações Humanas (RH) para as já tradicionais funções da Diretoria de Pessoal (capacitação e treinamento, contabilidade, direito trabalhista, etc.).
·       No que se refere à política de pessoal vale destacar que nessa administração 25 servidores já concluíram suas pós-graduações, além de 40 STAEs com mestrado e doutoramento em curso. Adianto também que está em gestação um programa de mestrado profissionalizante em Administração pública cuja proposta é que seja bancado com orçamento da universidade, voltado especificamente para os nossos STAEs.
Em Itabira, em janeiro de 2013 havia um STAE na direção da Infraestrutura. Hoje nenhum servidor ocupa direção alguma. É preciso nivelar o campus avançado à prática do campus sede. Não é desconsiderar a autonomia do campus de Itabira; é adoção de uma politica comum para toda a instituição. O fato é que a autonomia das funções possibilitou em Itabira, em comparação, um repositório de atividades que não havia anteriormente. Afinal, me lembro bem na campanha para este primeiro mandato, de depoimentos consternados de alguns servidores acerca de pouca ou nenhuma atribuição que possibilitasse propósito às suas atuações como servidores. O que é um absurdo! Afinal, o maior desperdício que se pode ter é desconsiderar o fator humano para um trabalho digno e produtivo.

Maior orgulho: Unifei é a 2ª colocada no ranking do MEC sobre setores de contabilidade

Quando um candidato fala vagamente que é preciso valorizar o servidor publico federal é preciso que se avalie a qualidade de suas propostas. Afinal, tal discurso não pode ser mera conversa fiada para angariar votos. Os dados acima comprovam ações que não são promessas, mas fatos concretos em prol da universidade, cujos propósitos acadêmicos vão se realizar na medida em que tivermos profissionais bem preparados e motivados, como a maioria daqueles que atualmente estão a disposição da universidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário