Quando assumi a direção da
Universidade uma das ideias básicas era a descentralização, especialmente no
que se refere ao foco nas atividades acadêmicas que representam as atividades
fim, o ensino e a pesquisa, e a extensão, em todas as suas manifestações. Assim,
vou descrever as iniciativas concretas que empreendemos que dão respaldo a essa
afirmação de efetivo fortalecimento das Unidades Acadêmicas.
A decisão relativa às obras
que seriam construídas na UNIFEI, bem como seus usos e finalidades, eram feitas
exclusivamente pela Reitoria com pouco ou nenhuma participação formal
das Unidades Acadêmicas.
Nessa gestão foi criado o Comitê
Gestor de Infraestrutura (CGInfra) que é composto por todos os diretores das
unidades acadêmicas da UNIFEI. Nesse comitê são analisados coletivamente o uso
de cada área da UNIFEI, quais obras serão empreendidas e suas finalidades. O
CGInfra recomenda e o Cepead homologa. Não há acordo de bastidores, confusos e
sem registro, favorecendo uns em detrimento de outros.
No inicio dessa gestão
enfrentei grandes dificuldades pelas promessas que haviam sido feitas aos
nossos diretores acerca da disponibilização de áreas para cada Unidade
Acadêmica. Situação essa agravada até porque não havia atas de nenhum dos
nossos conselhos superiores que registrassem tais decisões.
Com a criação do Comitê
Gestor de Recursos Laboratoriais (CGLab) resgatou-se uma das nossas principais
características, o ensino prático, onde há dois representantes das unidades
acadêmica e que, como todos os demais comitês gestores, apenas recomendam o que
o Cepead homologa.
O Comitê Gestor de Tecnologia
da Informação (CGTI) que cuida de todos os assuntos referentes a equipamentos,
redes, sistemas pra toda a universidade, com representantes das unidades
acadêmicas e afetos a consolidação de compras de hardware e software de maneira
sistematizada para toda a universidade. Mais importante, é o comitê que traça
toda a política de TI da UNIFEI cuja homologação cabe ao Cepead.
O orçamento era repassado às unidades acadêmicas de forma estática, padronizada e o mesmo valor para todas as unidades, sem considerar as diferenças entre elas em termos de número de alunos e servidores, tipo de laboratórios e demais especificidades. O modelo de descentralização orçamentária já está há dois anos alocando orçamento para as unidades acadêmicas baseado nesses quesitos.
Nesta administração um ou poucos já não dizem para muitos o que fazer.
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