Se a UNIFEI não tem ainda muitas
pessoas com deficiências físicas ou de qualquer outra natureza utilizando
suas instalações a responsabilidade para reverter esse quadro de exclusão é
nossa. Afinal, falar que gente é importante e deve ser cuidada não pode se
resumir a discurso de candidato ansioso por angariar votos a todo custo. É ação
que se prática. É o que temos feito ao longo de quase quatro anos.
Nessa administração a UNIFEI não marginaliza pessoas. A filosofia que nos move é que a universidade federal, paga com
dinheiro publico, deve ser um espaço para que todos os extratos da sociedade
nela atuem, em especial os mais desprovidos e desassistidos. Acessibilidade e Inclusão representam cidadania, justiça
social, pela compreensão de que por reduzir e eliminar obstáculos possibilitamos
a todos o pleno exercício do seu potencial como ser humano.
Quando recebemos a universidade para cuidar - bonito isso, para
cuidar - nos deparamos com um desafio: era preciso adaptar, minimizar,
corrigir, se possível sanar um ambiente hostil àqueles que não tem as mesmas
condições da maioria da população para uso das nossas instalações. Instalações
que remontam ao final da década de sessenta do século passado. Além dessas
questões arquitetônicas são necessárias também ações inclusivas no que tange as
dimensões pedagógicas, e de comunicação e informação. Para a consecução desse
desafio são necessários investimentos na adaptação dos espaços, na eliminação
de barreiras físicas, intelectuais e psicológicas. Ao longo desses anos foi
também necessário vencer barreiras comportamentais por parte de uma minoria que
não entendia a importância de investimentos em questões como essa que, de fato,
estão afetas aos direitos humanos.
Recebemos da administração passada obrigações variadas que se
encontravam represadas. Uma dela vinha na forma de um projeto que dizia serem necessários mais de 7 milhões de reais para a completa adaptação do campus sede.
Não tínhamos esse dinheiro. Recorremos ao MEC em mais de uma ocasião até porque
havia determinação do Ministério Público para que algo fosse feito. Nada conseguimos para esse
fim. Mesmo assim decidimos que faríamos o máximo possível e para tanto temos
disponibilizado cerca de 250 mil reais anualmente. Não é muito, insuficiente
para esse gigantesco desafio, mas é o que tem sido possível. Desde então temos
feito algumas intervenções muito necessárias: três plataformas elevatórias em
prédios diferentes (ICE, BIM, IEPG) e mais uma já em construção no bloco de salas de aulas, mais uma já planejada para o prédio do CEDUC/EAD, além de duas rampas (ICE, IEST).
Instalamos 1.569,12 metros de piso podotátil internos e 691,08 metros instalados
em áreas externas, além da instalação de espaço especifico para o Núcleo
de Acessibilidade e Inclusão (NAI) no Centro de Educação (CEDUC). Nada mais
justo até porque acessibilidade é também educação e inclusão educacional é
nossa obrigação. Hoje o NAI contribui juntamente com a Diretoria de Assuntos Comunitários (DAC), a Diretoria de Assistência Estudantil (DAE) e a futura Diretoria de Educação Física e Esporte (DEFE) para a criação da nossa Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE),
cuja construção já está em andamento, com deliberação no Consuni ainda este ano. Não é promessa de candidato, é fato, mas
isso é matéria para outro post.
Para o campus de Itabira se faz necessário a construção de acessos com as inclinações adequadas e a instalação de pisos podotátil para vários anexos. Tal iniciativa será responsabilidade da UNIFEI e inclusa na lista de obras e reformas a ser deliberada no Cepead.
Para o campus de Itabira se faz necessário a construção de acessos com as inclinações adequadas e a instalação de pisos podotátil para vários anexos. Tal iniciativa será responsabilidade da UNIFEI e inclusa na lista de obras e reformas a ser deliberada no Cepead.
Há tanto ainda por ser feito para que todos sejam bem recebidos e
acolhidos em nossos campus, mas já é um começo. Afinal, a UNIFEI não é
mais uma instituição que exclui pessoas.




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