segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A Evolução do Campus de Itabira

Defendemos a continuidade do presente modelo porque ao longo desses 4 anos muito foi feito para o Campus de Itabira, mas ainda há muito o que precisa ser feito. Vejam na tabela abaixo a evolução de alguns assuntos de grande importância para o nosso campus avançado.

Como era
O que foi feito
O que precisa ser feito
Dirigente do campus indicado pelo reitor sem eleição.
O Dirigente do Campus foi indicado pelo Reitor de acordo com eleição realizada pela comunidade do campus de Itabira. A eleição foi feita através de consulta de forma similar à consulta paritária. Aliás, a única experiência da UNIFEI nesse sentido.
Melhoria da integração entre os dois campus. A escolha de um Vice-Reitor que é docente do campus de Itabira contribuirá significativamente para a melhoria da integração.
Não havia representação do campus de Itabira por parte de seu dirigente máximo em nenhum dos conselhos superiores da universidade.
O dirigente passou a ter assento em ambos os conselhos superiores da UNIFEI, o Consuni e o Cepead. O campus de Itabira já está presente em todos os fóruns de discussão e decisão da universidade, tanto administrativos quanto acadêmicos.
O novo regimento do Consuni foi aprovado considerando a proporcionalidade entre os campi.
O regimento do Cepeadestá em discussão. A proposta atual aumenta a representatividade de Itabira para os segmentos de docentes,STAEs e alunos. A representatividade deve ser condizente com a estrutura organizacional.
Os conselheiros tinham que se deslocar fisicamente até Itajubá para participar das reuniões do Consunicom enorme esforço e grande risco de segurança, fato esse que, inclusive até ocasionou acidente rodoviário envolvendo vários de nossos colegas conselheiros.
Melhoria da integração entre os dois campi graças ao sistema de vídeo conferência que permite reuniões diversas envolvendo os conselhos superiores e várias outras dos setores acadêmicos e administrativos entre os dois campi. Essa iniciativa já permitiu milhares de horas de reuniões desde 2013 e economia de mais de 2 milhões de reais que foram usados para outros objetivos acadêmicos. O mais importante é a segurança ao evitar deslocamentos de nossos colegas. Isso é efetiva, moderna e barata forma de comunicação. Outras instituições estão copiando essa mesma abordagem.
Não colocamos em risco a integridade física, muito menos a vida, dos membros de nossa comunidade.
Já foram disponibilizados recursos para o Campus de Itabira montar um outro sistema de videoconferência em seu auditório.
Não haviam regras oficiais para mobilidade de servidores entre os dois campi. Elas eram decididas pela Reitoria favorecendo uns em detrimento de outros.
Criação da norma de mobilidade para servidores entre os dois campi, a qual estabelece critérios para que servidores possam obter transferência de maneira transparente e justa.
Evitamos a continuação desse personalismo danoso à nossa comunidade. Ao contrário do que foi dito em um dos debates não deslocamos servidores de um local para outro como se fossem coisas. Frase populista sem dados e conteúdo emitida apenas com propósito eleitoreiro.

Os alunos eram proibidos de fazer provas de transferência para o campus sede sob a alegação de que o campus avançado deveria ser protegido. Prática essa sem amparo legal.
Simplesmente deixamos de praticar essa ilegalidade. Os alunos do campus de Itabira podem fazer transferência para o campus de Itajubá e vice-versa, como qualquer universitário brasileiro de qualquer instituição superior de ensino, pública ou particular.
Não cometemos e nem cometeremos ilegalidades seja dessa ou de qualquer outra natureza.
Os afastamentos para capacitação docente não tinham amparo oficial algum, só acordo de bastidor, o que colocava nossos docentes do campus de Itabira em grande risco legal
(risco de perda de emprego e até de aposentadoria).
Na formalização do afastamento, simultaneamente ao exercício do cargo, os docentes puderam, oficialmente, se afastar sem risco algum. Nas várias modalidades de afastamento só para o campus de Itabira saltamos de 6 capacitações informais para 51 capacitações oficiais para doutorado e pós-doutorado. Esse montante equivale a mais de um terço dos docentes de Itabira.
Os investimentos em capacitação docente deverão continuar, de modo a contribuir para a ampliação e consolidação da pós-graduação nos programas do campus de Itabira, com efetiva parceria com o campus sede.
O campus de Itabira não existia nos regulamentos da universidade. E possuía autonomia extremamente limitada. Parte expressiva da comunidade do campus de Itajubá via o campus como um projeto de características muito pessoais de um ou outro dirigente.
Criação de diretorias e coordenadorias para descentralização de atividades.
Oficialização do campus de Itabira no Regimento Geral da Unifei e definição de seu organograma interno devidamente formalizado no Consuni. Itabira tem um dos mais elevados níveis de autonomia de um campus avançado quanto ao campus sede, visto que desde 2014 é unidade gestora.
Aprovação do Regimento Interno do Campus de Itabira, definindo claramente as competências e responsabilidades de cada setor e de cada cargo do campus avançado.

A Reitoria à época não permitia a existência de órgão de deliberação coletiva no Campus de Itabira
Implantação da Assembleia do Campus de Itabira. Criação de ambiente para discussão, deliberação e informação. Auxílio na implantação de culturas de transparência, de valorização ao ambiente de discussão e de deliberação coletiva.
Criação do Conselho do Campus de Itabira, cujas composição, competências e forma de funcionamento devem ser definidas no Regimento do Campus de Itabira.
Poucas CDs e FGs
Expansão dos cargos de direção em 150% (de 2 para 5) e de funções gratificadas em 107% (de 14 para 29).
A adequada distribuição de cargos para toda a universidade será objeto de norma específica a ser criada e deliberada em câmara especifica de conselho superior da instituição.
Não havia liberação de orçamento para a construção do prédio 2, havia apenas uma aprovação da câmara para a prefeitura investir na Unifei.
A Reitoria da época descartou um projeto para construção do campus e contratou a empresa GPA&A para desenvolver outro projeto. Os recursos para o pagamento desse projeto (aprox. 6,5 milhões de reais) foram retirados do convênio da Vale, em detrimento da compra de equipamentos laboratoriais.

Negociação com a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) para a liberação de orçamento para a construção do Prédio 2. Foram liberados de 2013 a 2015 aproximadamente 48 milhões para a construção desse prédio. A Reitoria teve que intervir diretamente para que houvesse a liberação de recursos para conclusão e entrega do prédio.
Conclusão do projeto GPA&A e entrega oficial para a PMI. Negociações para abertura de licitações com previsão de orçamento e definição de desembolsos anuais. A Reitoria interviu para defender os interesses do campus avançado quando alertou oficialmente a PMI sobre graves irregularidades no edital de licitação da primeira fase da construção do campus segundo o projeto GPA&A. Tal fato se mostrou pertinente visto que o Tribunal de Contas do estado (TCE) embargou o processo de licitação. Vale destacar que o inicio efetivo da licitação da construção do campus tem sido objeto constante de todas as reuniões realizadas com a PMI (sempre a pedido do reitor).
Iniciar a efetiva construção do campus de Itabira, segundo o projeto GPA&A, com uma positiva parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira a partir de uma licitação condizente com o projeto. Desta forma a UNIFEI poderá efetivamente contribuir para o desenvolvimento sustentável de Itabira.
Pista atlética foi adquirida por aprox. 2,5 milhões de reais. Recursos que suficientes para a construção de um restaurante universitário.
Uma vez que o custo de instalação da pista seria de aprox.. 4,5 milhões de reais, o Reitor com aval do Cepeaddisponibilizou para ser instalado pela Prefeitura Municipal no campus de Itabira a pista atlética adquirida pela UNIFEI, a qual até hoje não foi instalada apesar dos insistentes apelos do reitor.
Esperamos que a próxima gestão da cidade de Itabira conclua o compromisso de instalar a pista no campus avançado.
Vamos construir duas quadras e uma área de apoio com vestiários no campus de Itabira.
Já está decidido que a próxima vaga de STAE de nível superior será para um técnico esportivo.
O projeto GPA&A não considera a construção de um restaurante universitário no campus de Itabira.
A reitoria deixou em duas ocasiões o projeto de um restaurante universitário para que a PMI deliberasse sobre sua construção, porém sequer recebemos um retorno.
Construção do Restaurante Universitário, réplica daquele que está sendo inaugurado no campus sede neste segundo semestre.
A internet era tão somente 12 MBPS
Aumentamos para 100 MBPS, 3 vezes maior que aquela que o próprio campus sede tinha na ocasião.
TI não é gasto, é investimento. Aporte substanciais, mas consonantes com as atuais dificuldades financeiras serão sempre disponibilizados em rubrica específica do orçamento a partir do CGTI.
Devido à falta de autonomia e descentralização de atividades, os processos de compra demoravam em média de 100 a 120 dias para a emissão do empenho.
Com a descentralização do setor financeiro e a autonomia para a unidade gestora, os processos de compra passaram a demorar em média de 30 a 40 dias para emissão do empenho.
Nos setores relacionados aos procedimentos administrativos a implantação do Regimento do Campus será imediata, devido ao esforço realizado para a descentralização nos anos de 2013 e 2014.
Havia um descaso com o nosso patrimônio público, no qual aprox. 20% não estavam localizados.
Após inventário físico e abertura de sindicância restaram apenas 0,2% de itens não localizados.
Foi realizada contratação de empresa especializada para realização de inventário físico em Itajubá e Itabira.
Concluir a execução do inventário terceirizado. Localizar os 0,2% de itens faltantes. Tomar as devidas providências quanto aos itens não localizados após o inventário terceirizado.
Faltavam muitos livros: em 2011 e 2012 foram gastos aprox. 47 mil reais em livros.
Em 2013 e 2014 foram comprados aprox. 930 mil reais em livros. Foram também adquiridas mobílias correspondentes. A área utilizada para a biblioteca foi aumentada em mais de 6 vezes.
Utilização de recursos que já são descentralizados para Itabira para aquisição de livros faltantes. Aquisição de mobília correspondente.

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