sábado, 20 de agosto de 2016

Alguns fatos sobre o meu efetivo respeito aos nossos alunos

A partir de encontro com alguns membros dos centros acadêmicos de Itabira foi me reportado uma serie de questões relativas à relação do corpo discente com a universidade, algumas preocupantes. Conversamos sobre a necessidade de maior integração com o DCE do campus sede. Para tanto, em prol da integração com o campus de Itabira, incentivei a aproximação do DCE de Itajubá com as centrais dos estudantes de Itabira. Nesse sentido, possibilitei viagem dos estudantes de Itajubá para Itabira, ocorrida no inicio do primeiro semestre desse ano. É uma iniciativa singela, mas que disparou uma inédita e necessária integração entre nossos estudantes de ambos os campi.
Nesse mesmo encontro foi me reportado a questão da regularização do curso de Engenharia de Saúde e Segurança junto ao CREA. Desde o ano passado tenho tratado dessa questão com a coordenação do curso. No primeiro semestre desse ano me dirigi pessoalmente ao CREA-BH, acompanhado da coordenação do curso. Lá foi acertado o encaminhamento do relatório favorável ao registro definitivo ao Confea em Brasília. Já me comprometi a alunos com os quais me reuni recentemente que vou a sede do CONFEA em Brasília com a coordenação do curso, um aluno do curso e representantes da universidade para tratar em loco essa questão. Dessa forma, continuaremos a atuar politicamente para a efetiva regularização do referido curso. Já deixei claro ao curso de Mobilidade de Itabira minha disposição quanto à atuação similar.

Não haviam normas e critérios relativos ao pessoal discente, o que era grave pois as decisões deixavam a desejar no que tange à transparência de critérios claros. Criamos um conjunto de normas com a participação dos alunos em várias comissões.
Com a criação da Ouvidoria em nossa gestão um canal adicional foi colocado à disposição da nossa comunidade, em especial do corpo discente. Frequentemente sou instado pela Ouvidoria em questões relativas aos alunos e diligencias são criadas. Entre elas iniciativas relativas a grupo de trabalho de alunos e servidores docentes e técnico-administrativos para criação de uma politica de relacionamento docente/discente.
Também nos inspiramos em demandas que vieram do corpo feminino da universidade para que reuníssemos alunas, professoras e demais servidoras para algo que está se configurando - por iniciativa delas próprias - como um Fórum de Mulheres na UNIFEI, arranjo este que apoiamos entusiasticamente.
Por iniciativa da Representação Estudantil as demandas específicas dos alunos acerca da relação docente/discente são encaminhadas aos setores pertinentes da universidade, Ouvidoria, Comissão de Ética e Administração Central. Tal iniciativa, por impedir a atuação individual, garante privacidade e proteção contra qualquer retaliação.
Criamos também, a pedido da RE, um grupo de trabalho, de alunos e servidores (docente e STAE) sobre a relação docente/discente. Esse grupo é composto por um aluno de Itabira e outro do campus sede, assim como um docente de cada campus e um servidor técnico administrativo, cuja presidente é do presidente da CPA, Comissão Própria de Avaliação, Prof Roberto Afonso. Tentamos criar algo que tivesse características paritárias, além do que procuramos também respeitar a questão de gênero.  Temos a expectativa de que essa comissão produzirá instrumentos para a aplicação da lei 8112/1990, relativa ao funcionalismo publico federal.
Essas iniciativas são muito relevantes para uma universidade libertária e cidadã. Mas há muito a ser feito e o que temos hoje é ainda insuficiente. No entanto, as bases já estão plantadas. Nunca ocorreram antes, mas estão acontecendo agora e espero que não haja retrocesso


2 comentários:

  1. Boa tarde Prof. Dagoberto.
    E com relação ao voto paritário dentro da UNIFEI? Hoje é umas das principais reivindicações do DCE e se trata de questão de justiça.
    Neste link tem um artigo publicado em 2012 pela UnB mostrando que na época quase 70% da IFES já usavam a paridade nos processos de eleição. Por que desse retrocesso até hoje na UNIFEI?

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    1. Olá Samuel. Desculpe-me a demora em lhe responder sobre o tema da paridade que, a essa altura, você já deve ter ciência de minha resposta no debate da última quarta feira. Acontece que sou o único dos três candidatos que é reitor e por consequência o presidente do conselho máximo. Nesse sentido, não considero ético vir a público contra qualquer decisão do meu conselho. Vi no passado acontecer atos de desrespeito ao Consuni em variados sentidos e, como conselheiro que fui, nunca os aprovei. Não é agora como reitor e presidente desse conselho que eu faria o mesmo. Aliás, causa-me preocupação que um candidato que foi o presidente da comissão que encaminhou a proposta de votação no Consuni que não tinha paridade alguma em seu bojo possa se apresentar agora a favor dela. Da mesma forma, o outro candidato que foi vice reitor em outra época e nunca, sob forma alguma, tenha se manifestado a favor da paridade. Dito isso, posso afirmar que o único candidato, aliás o único dirigente da universidade à ter feito paridade na UNIFEI fui eu. Foi quando há quase 4 anos atrás, em vez de eu ter indicado alguém para assessor especial para o campus de Itabira, como foi feito na gestão anterior, eu indiquei para dirigir o nosso campus avançado aquele que hoje é o meu vice, o prof Marcel Parentoni que estva no topo da lista tríplice, para dirigente daquele campus.
      Como o nosso fundador nesse caso, sem dúvida, minha resposta é "mais por atos do que por palavras". Já afirmei a RE que caso eu continue por mais um mandato, se esse tema voltar ao Consuni eu o pautaria sem nenhum problema. Abraços Samuel

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